segunda-feira, 7 de julho de 2008

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Bom divertimento !

Bem meus amigos Jobimaníacos, curtam este Blog bem devagar, ligue as caixinhas de som para curtirmos com sonoplastia de fundo, são mais de 100 postagens. O Blog está dividido em três partes, recordando Poço Fundo na época de Tom, nossa aventura no sítio atualmente e um DVD com entrevistas inéditas dos amigos pessoais de Tom contando histórias e curiosidades.

Boa Viagem !

Recordando um pouco

Antes de começar nossa aventura vamos fazer uma viagem ao passado e rever algumas fotos do sítio na época em que Tom freqüentava...

Croquis de Poço Fundo feitos por Tom




Fotos de Tom em Poço Fundo





Fotos de Tom e da Casa em Poço Fundo





Aqui começa nossa aventura...
















Diário de Bordo:
Dia :22 de junho de 2008
Repórteres:
Carlos Alcides Libório Telles e Isabel Coutinho Alencar
Destino: São José do Vale do Rio Preto / RJ
Objetivo: Entrevistar amigos que conviveram
com Tom Jobim
em seu sítio em Poço Fundo.

Na ribanceira do rio...



A Viagem foi tranqüila, marcada pela pela paisagem da floresta atlântica e pelas margens do rio preto com seus córregos de águas cristalinas onde pássaros e flores vivem em liberdade

A estrada está em boas condições !





Você que quer conhecer a cidade de São José do Rio Preto, as condições da estrada são muito boas, pois ela é privatizada.

Uma dica que vale conferir


Dica: É possível utilizar o caminho por três córregos, evitando assim o pagamento do pedágio na Rio Bahia BR 101 !

Dindi



Lindas imagens do rio que deu origem a Dindi.

A Correnteza levou, a correnteza levou...




A correnteza do rio vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
zombando do meu amor
zombando do meu amor

Na barranceira do rio o ingá se debruçou
E a fruta que era madura
a correnteza levou
a correnteza levou
a correnteza levou, ah

E choveu uma semana e eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado aonde a boiada passou
Depois da chuva passada céu azul se apresentou
Lá na beira da estrada vem vindo o meu amor
vem vindo o meu amor
vem vindo o meu amor

Ôu dandá, ôu dandá, ôu dandá, ôu dandá

E choveu uma semana e eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado aonde a boiada passou

A correnteza do rio vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
Sonhando com nosso amor
Sonhando com nosso amor
Sonhando...

Ôu dandá etc...

Deixa o mato crescer em paz...



Muito verde , muitas árvores e pássaros

Um passeio imperdível

Estamos chegando !



Estamos chegando em São José do Vale do Rio Preto ! Uma pracinha um pequeno recanto pitoresco

O banquinho dos amigos


Estas plaquinhas na praça são a cara do Tom !

Coisas singelas

Portal da Pracinha

Saudações


Chegando à cidade deparamos com esta placa que anuncia o nosso querido Tom !

Achei o caminho

Bem vindos

Uma homenagem

Jobimaníacos


Um Jobimaníaco escreveu aqui !

Estamos chegando ao centro da cidade


Na chegada à cidade avistamos ao longe esta linda e bucólica igrejinha ...

Uma linda Igreja



Igreja Matriz de São josé e o Coreto, ambos monumentos histórico da cidade.... a Igreja com mais de 200 anos de existência e onde tudo começou por aqui.....

O Coreto



Olha o coreto é demais! A banda da cidade se apresenta no local , local bastante nostálgico . São josé ainda preserva muitas tradições.

A igreja matriz

Construída em 1743



Os primeiros relatos de ocupação do território dos Sertões do Rio Preto datam de 1677, quando as pioneiras famílias portuguesas iniciaram o plantio de cana-de-açúcar, com a finalidade de abastecer os navios que levavam riquezas para Portugal. Em 1680 a Carta Régia de Dom Pedro II, ainda Príncipe Regente do Rei Dom Affonso VI concede Sesmaria a Francisco de Mattos Filgueiras Garcês e a Gonçalo Fernandes Peres, mas apenas em 1743 é que a ocupação oficial teve inicio, com a chegada dos padres que iniciaram a construção de uma capela onde se voltariam para a oração e vigiliadura. Baltazar da Silva Lisboa veio ao povoado em 1788, quando fez um levantamento das potencialidades da região, em relatório ao Rei de Portugal.

Muita história pra contar...



Duas nações indígenas eram muito fortes na região. Os Purís, com sua natureza hostil e de guerreiros vigorosos, e os Coroados, antropófagos, mas com pouca vitalidade para a guerra com os brancos. Os coroados tinham os cabelos cortados em forma de coroa, não tinham sobrancelhas e tingiam os cabelos com urucum. Os Purís foram empurrados para a região de Entre Rios, São José de Além Paraíba e Juiz de Fora, e os Coroados foram exterminados antes de 1850.

Chamavam o Rio Preto de “Paranaúna”, que em tupi-guarani significa “rio de pedras escuras”. Em 1822 Domingos Lopes de Carvalho e sua mulher Florinda Maria da Conceição doam parte de sua sesmaria para a Igreja e em 1823 o Bispo Dom José Caetano nomeia o Padre Luis Gonçalves Dias Correia como ordenador da Freguesia. Logo em seguida Dom Pedro I assina alvará autorizando a construção da Igreja de São José, mas esta só seria iniciada em março de 1855 e concluída em 1877, sob a responsabilidade do engenheiro civil Manoel do Pinto Réto. Um ano depois era autorizada a construção do cemitério da irmandade, e em 1889 o Cartório de Paz adquire competência para praticar atos do Registro Civil. A população nessa época era de cerca de três mil habitantes, entre brancos e nativos.

Ao fundo o Bar que Tom Jobim frequentava

Aqui Tom bebia com os amigos !



Foi neste belo exemplar arquitetônico com mais de 200 anos e ainda preservado que Tom conversava e contava suas histórias...

Chega perto vem sem medo...



Foi assim que Eu e a Bel chegamos, bem devagarinho, procurando saber onde eram os bares que Tom freqüentava. E assim conseguimos descobrir que era aqui, na mercearia do seu " Bibi ".

Estávamos com sorte !



Foi graças a este amigo da região, que conseguimos localizar o Sr Bibi, que muito gentilmente abriu a mercearia que estava fechada, permitindo assim que pudéssemos entrevista-lo e fotografar o interior do reduto que Tom Jobim freqüentava.

Sr Bibi nosso 1º Entrevistado



Muito amável e prestativo o Sr Bibi foi logo falando da simplicidade de Tom, que freqüentava o local sempre acompanhado do seu amigo Rubinho ( farmacêutico da região ) e kikito ( o sapateiro ).

A Fundo a coleção de cachaças centenárias !

Mais de cem anos !



- Sr Bibi ! Que tipo de bebida Tom preferia tomar aqui ?
- Para falar a verdade, Tom tomava cerveja Bohemia, quando ainda era feita em Petrópolis.
- E as cachaças ?
- Olha ! Estas cachaças que tenho aqui, são centenárias, as garrafas estão empoeiradas e eu não vendo nenhuma delas ! Se eu fosse vendê-las elas não estariam aqui !

- Fale um pouco do Tom freqüentando o local !

- Tom era muito alegre e brincalhão, vinha aqui de pijamas de flanela, como se estive-se em sua casa, na maior tranqüilidade, uma pessoa despojada de preconceitos.

Quanta cachaça

Muita coisa antiga



Antigo Cortador de Frios

Uma curiosidade



Seu Bibi nos contou ainda que suas sobrinhas Ana maria e Celiana foram empregadas do Tom !

Observem na foto que o balcão ainda é original " mais de 200 anos "

Balcão onde Tom tomava Bohemia




- O Tom sempre vinha aqui e como bom bebedor gostava muito de tomar cervejas no balcão também !

A velha Balança ainda funciona

Detalhe do Balcão