segunda-feira, 7 de julho de 2008
Muita história pra contar...
Duas nações indígenas eram muito fortes na região. Os Purís, com sua natureza hostil e de guerreiros vigorosos, e os Coroados, antropófagos, mas com pouca vitalidade para a guerra com os brancos. Os coroados tinham os cabelos cortados em forma de coroa, não tinham sobrancelhas e tingiam os cabelos com urucum. Os Purís foram empurrados para a região de Entre Rios, São José de Além Paraíba e Juiz de Fora, e os Coroados foram exterminados antes de 1850.
Chamavam o Rio Preto de “Paranaúna”, que em tupi-guarani significa “rio de pedras escuras”. Em 1822 Domingos Lopes de Carvalho e sua mulher Florinda Maria da Conceição doam parte de sua sesmaria para a Igreja e em 1823 o Bispo Dom José Caetano nomeia o Padre Luis Gonçalves Dias Correia como ordenador da Freguesia. Logo em seguida Dom Pedro I assina alvará autorizando a construção da Igreja de São José, mas esta só seria iniciada em março de 1855 e concluída em 1877, sob a responsabilidade do engenheiro civil Manoel do Pinto Réto. Um ano depois era autorizada a construção do cemitério da irmandade, e em 1889 o Cartório de Paz adquire competência para praticar atos do Registro Civil. A população nessa época era de cerca de três mil habitantes, entre brancos e nativos.
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